quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Anika


Anika - "Terry"


Conheci Anika neste verão, através de uma amiga em comum. No ano passado, Anika lançou seu álbum de estreia, intitulado simplesmente Anika (Stones Throw, 2010), produzido por Geoff Barrow do Portishead. A história oficial: Annika Henderson, britânica e alemã, estava vivendo entre Bristol e Berlim após graduar-se em jornalismo, trabalhando entre as duas cidades como jornalista na imprensa política e musical. Geoff Barrow estava à procura de uma nova vocalista para sua banda Beak> mas, após conversar com aquela que viria a se tornar simplesmente Anika, decidiu produzir a música da jovem britânica. O resultado é um álbum que vai contra a limpeza excessiva das produções recentes, soando cru e ríspido. Eu gosto bastante do álbum. Mesclando composições próprias – escritas por Anika em parceria com a banda Beak> – e versões para canções das décadas de 60 e 70, como esta "Terry" acima, ou a incrível "Yang Yang", de Yoko Ono, originalmente lançada no álbum Approximately Infinite Universe (1972).



Estou curtindo muito conviver com ela aqui no Berlimbo. Ontem ela discotecou em nossa SHADE uma maravilha de set. Quis apresentá-la aos amigos que frequentam este espaço.



Anika - "No One´s There"


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Anika - "Yang Yang"


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Anika - "I Go To Sleep"

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3 comentários:

Anônimo disse...

seu gosto musical é o de uma bicha de dezessete anos. este é o seu imaginário. estEtica?

vamos pular num quarto escuro ao som de uma música barulhenta - será esta a biografia específica do poeta?

ou serão estas vozes metalizadas e estes vídeos com cara de monstros a circunstancialidade q a gente pode encontrar nos seus poemas?

puta q pariu, é muito empulhador, muito mesmo.

Ricardo Domeneck disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ricardo Domeneck disse...

Anôniminho, não dê chilique, meu gosto musical é de bicha de 12 anos, não de 17, seja pelo menos correto em sua apreciação etária.

Do mais, continua muito fácil me evitar, é só não aparecer por aqui.

Mas que bom que você gostou de "X + Y, uma ode"! Será incluído no meu próximo livro, com mais uns 79 outros poemas em que repito ad nauseam a minha bichice empulhadora. Mais uma vez, será muito fácil me evitar: é só não comprar o livro.

Agora preciso ir ali preparar outra postagem com mais canções do meu gosto de bicha de 17 anos.

Para terminar, a você eu desejo apenas uma coisa: tudo de bom.

abraço aí, anôniminho chiliquento com testosterona só nos dedos da mão.

Assina: Ricardo Domeneck, também conhecida por outras pechas.

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